sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Não fuja da paixão, não fuja do amor, não fuja da dor..


Querido John

O sol continua igual, as flores ainda exalam o mesmo aroma, comida continua com o mesmo sabor..
Você porém já não mais faz parte da minha vida, talvez pra você esteja sendo melhor, pra mim também talvez. É inevitável a lembrança de você, cada vez mais forte, cada vez mais viva, me corroendo e me deixando sem chão, dependência? Talvez, nunca soube ao certo definir o que por você eu sentia, sinto sei lá.. Algo forte e complexo, grande demais para as explicações racionais das pessoas de pensamento pequeno que existem hoje em dia, não saberia lhe dizer quanto tempo irei levar para parar de te trazer para mim nos meus sonhos, de ti roubar a alma e usar teu copo em meus mais lindos pensamentos, nada é como antes. O sonhado amor, o desejado abraço nunca imaginei a acabaríamos assim.. Um texto melodramático, palavras mal-ditas e como o mágico no fim do espetáculo você sumiu, não digo que não esperava, estaria mentindo nós sabemos a verdade.
Mas errada estaria eu em achar possível você querer ficar? Planos, idéias, e chego cada vez mais perto da certeza de que palavras só nos ofendem, nos fazem mal!
Roubastes de mim o que me foi por você ofertado, e hoje me vejo novamente como antes. Será isso bom?! 

sábado, 7 de fevereiro de 2015

A maneira como fala meu nome e ainda lembra de mim todas as manhãs ao tomar seu café.

Ainda guardo em meu diário petalas das flores que você não me deu, sobre a minha escrivaninha a foto que não tiramos juntos, da minha memória não apago as tuas palavras de amor, ainda posso ouvir as musicas que cantou para minha na viajem que não fizemos juntos.

Oh meu amor, quanto tempo mais viveremos das lembranças do que ainda não vivemos.
Hoje pra mim você tem cara de Augusto, por que pra mim todo Augusto tem a mesma cara que você. Esse jeito inocente, muito inteligente e tímido por fim. Olhos arqueados e todo esse corpo nada sarado, que infelizmente não pertencem a mim mas, o que faria eu com esse seu um metro e oitenta de carne, ossos e amor? Levar para dar um passei no parque, ao cinema quem sabe e depois aproveitar todo aquele amor a dois.
Sei bem quem é você, conheço os teus sorrisos e essa sua fala arrastada, já fui especialista nos teus receios e medos porém, hoje tudo se apaga e fica para trás como uma lembrança de algo que nunca aconteceu.

Como um romance que teve as páginas arrancadas quando tudo
A pior parte é procurar em outros braços encontrar você, em outros olhos o seu olhar.
Palavras semelhantes, apelidos carinhosos, assustam apenas por me remeterem a você.
Onde estará você agora?